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Como funcionam as Regatas

Regatas a Vela

Pode-se dividir as regatas a Vela em dois tipos básicos: regatas de percurso e regatas entre bóias.

 

Regatas de percurso são aquelas que usam acidentes geográficos e pontos notáveis (tais como ilhas, lajes e bóias de navegação) como marcas de percurso, sem se preocupar com o ângulo do vento em relação ao percurso. Estas podem ter os mais variados tamanhos e durações, indo desde regatas curtas de duas horas até as prestigiadas e desafiadoras regatas de volta ao mundo, que duram por vezes mais de um ano.

 

Regatas entre bóias são provas curtas que tem um traçado montado com bóias infláveis, desenhado para testar a habilidade de manobra dos velejadores. Há vários tipos de regatas entre bóias, como o  Triângulo Olímpico, Trapezoidal e, o mais comum, a regata de Barla-Sota.

 

São regatas que levam em consideração a direção do vento; na Barla-Sota, por exemplo, o percurso é montado alinhado com o vento, de modo que os velejadores dêem voltas no percurso velejando primeiro contra o vento e em seguida voltando a favor dele, situação em que se pode içar a vela Balão.

 

Um ponto em comum entre os tipos de regatas é o procedimento de largada, que também é um dos momentos mais decisivos e emocionantes das provas. A linha de largada é uma linha imaginário entre o barco da Comissão de Regatas (ou Juria) e uma bóia inflável. A largada constitui-se de uma contagem regressiva de 5 minutos em que os barcos são livres para manobrar atrás da linha; uma vez que a contagem chega no zero, os veleiros são autorizados a partir. Isso gera uma verdadeira luta pelo melhor posicionamento na linha, em que não é incomum a ocorrência de colisões e que pode custar ou garantir a regata inteira.

Regatas a Remo

A regata a remo de maneira geral é muito simples, pois se assemelha a uma corrida como qualquer criança faz.

 

A largada é composta de no máximo oito embarcações, estas alinhadas pela proa (árbitro alinhador) para posterior largada, dada pelo árbitro principal.

   

Cada embarcação deve permanecer dentro da delimitação da sua raia não podendo desviar-se a ponto de atrapalhar ou impedir seu adversário de progredir. A distância atualmente é de quinhentos metros e aquele que cruza a linha final (alinhamento de cabo de aço com uma referência fixa) em primeiro é declarado vencedor. Desde que tenha cumprido as regras sem cometer infrações.

 

Chama-se de Circuito “Poder Marítimo” o atual campeonato de remo em escaler organizado pela CDM (Comissão de Desporto da Marinha). 

 

Acredita-se que sua origem foi no ano de 2000 com a regata “Poder Marítimo” onde participaram o CIAGA (Centro de Instrução Almirante Graça Aranha), CIAA (Centro de Instrução Almirante Alexandrino), CIAW (Centro de instrução Almirante Wandenkolk) e os clubes do Flamengo, Botafogo e Vasco de remo olímpico. Com o propósito de divulgar a regata para o publico em geral, já que a mesma sagrou-se numa grande confraternização, foi criado o Circuito.

 

Com o passar dos anos e a crescente organização da mesma, o número de provas e participantes aumentou. São atualmente disputadas aproximadamente 10 regatas anuais com 6 provas de escaler a remo, tanto para o masculino quanto para o feminino, além do barco misto (homens e mulheres conjuntamente remam a mesma embarcação) contando ainda com a participação em torno de dez organizações militares e os clubes de remo olímpico do Estado do Rio de janeiro convidados.

 

Importante frisar que cada Organização Militar concede nome de referência a sua regata e desde dos primórdios até hoje a do CIAGA continua a se chamar Poder Marítimo nome que serviu para o circuito de regatas da marinha dada a sua importância inicial.

 

A partir do ano de 2010, os escaleres passaram a participar do campeonato brasileiro de remo, sendo representados na categoria masculino e feminino.

APRENDA CONOSCO

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