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A VELA
 

A história da Vela confunde-se com a história da navegação em si. Desde que o Homem, boiando sobre um tronco, sentiu pela primeira vez a força dos ventos o empurrando – e se perguntou se havia como utilizar essa energia a seu favor – a arte de velejar evoluiu muito e ajudou a moldar o mundo do jeito que o conhecemos hoje.

 

As primeiras grandes civilizações se valeram de navios à vela para carregar mercadorias e pessoas entre suas cidades – sem a propulsão do vento, seria infinitamente mais difícil e demorado o comércio, base da sociedade moderna. Mesopotâmia, Egito, Grécia, Fenícia, Roma, Portugal, Espanha e Inglaterra são exemplos clássicos da importância da navegação à vela no desenvolvimento de Estados – basta lembrar que o Brasil foi descoberto por velejadores, afinal.

 

Com o advento da propulsão a vapor, a vela perdeu seu espaço como meio de propulsão para navios de carga e combate, mas o Homem  jamais deixou de lado o prazer e a arte de navegar de maneira limpa, valendo-se da técnica desenvolvida durante milênios para usar a seu favor o vento e o mar.
 

No Brasil pode-se dizer que o esporte à vela voltou a ter força, desta vez em forma de esporte, por volta do ano de 1906, quando foi fundado o Iate Clube Brasileiro, primeiro clube de iatismo do país, pelo então Ministro da Marinha Alte. Alexandrino de Alencar.

 

Desde então, o esporte tem sido um dos mais bem sucedidos do Brasil em competições internacionais. A primeira medalha olímpica veio em 1968, pelas mãos de Reinaldo Conrad e Burkhard Cordes, e mais 16 a seguiram tornando a vela o terceiro esporte que mais rendeu medalhas ao Brasil em Olimpíadas

 

Velejadores Brasileiros como os irmãos Torben e Lars Grael e o paulista Robert Scheidt são respeitados em raias do mundo inteiro e já alcançaram feitos incríveis, como duas premiadas participações na Volvo Ocean Race (regata de volta ao mundo), 12 campeonatos mundiais da classe Laser (uma das mais disputadas do esporte) e lugar de destaque na America´s Cup (a regata mais antiga e prestigiada do mundo).

 

A ligação da Vela com a atividade Mercante que aprendemos neste Centro é antiga e inegável, e enquanto houver vento e água nosso esporte continuará incutindo o mentalidade marinheira e amor pelo mar nos corações de nossos alunos.

 

Por: Aluno Jonas Gomes

Barcos a remo são usados como meio de transporte desde o Império Romano, Grécia e Egito Antigo. Como esporte, sua origem mais provável é a Inglaterra vitoriana dos séculos XVII e XVIII. No fim da Idade Média, há notícias de festivais de regatas na Veneza e Itália. A popularização, no entanto, ocorreu no século XIX, quando o remo moderno apareceu com as disputas entre equipes das universidades de Oxford e Cambridge, em 1828, na Inglaterra. Essas disputas eram muito apreciadas por torcedores e, desde então, conquistaram o mundo. Sua primeira participação em jogos olímpicos foi em Paris ano de 1900,porém a participação feminina começou em Montreal 1976.

 

Nos navios da Marinha Mercante encontramos algumas embarcações (Embarcação é uma construção flutuante, feita de madeira, fibra e/ou ferro, que transporta com segurança, sobre a água (salgada ou doce), pessoas e/ou carga) e também executam funções de salvamento, entre outras. São denominadas de embarcações miúdas. O tipo de construção destas depende do fim a que se destinam. Suas características principais, especialmente as de dimensões e peso, são condicionadas à facilidade de arrumação no convés e às manobras de içar e arriar. Dentre as embarcações miúdas, encontramos o escaler, movidos a remo e a vela, de proa fina e popa quadrada. Possuem de 3 a 6 bancadas, podendo ser de voga (se possuem 2 remadores por bancada) ou de palamenta (se possuem um remador por bancada).

 

Hoje em dia, os escaleres são muito pouco utilizados a bordo, mas na EFOMM e em outras unidades ainda são empregados com freqüência em fainas de adestramento, salvamento e competições esportivas.

 

Na EFOMM, os escaleres a remo são de voga, com 5 bancadas. A tripulação do escaler é composta por 11 homens. O patrão, responsável pelas manobras do leme, e mais 10 remadores, distribuídos aos pares, da proa para popa, na seguinte ordem: proas, sota-proas, centros, sota-vogas e vogas.

 

Nossos escaleres são construídos em fibra de vidro, pesam entre 750 kg a 900 kg e estão localizados na garagem de barcos do Grêmio de Vela da EFOMM.

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